Não Existe Sorte; Existe Persistência

domingo, abril 23, 2006

Campeões Allez, Campeões Allez

A conquista do título nacional pelo F.C. Porto encontra eco um pouco por todo o lado. Da Suíça aos Estados Unidos. Da Argentina à Austrália. Do Brasil à Suécia. Mas sobretudo na Europa, claro. As páginas digitais dos principais jornais dão espaço alargado à celebração portista, grande parte delas até mesmo em primeira página.

Em Espanha, a Marca destaca a invasão de campo, falando mesmo de confrontos entre os jogadores e os adeptos. Mais à frente destaca a grande exibição de Nuno Santos, «que evitou que a sua equipa saísse goleada». Um bocadinho ao lado, o As fala do 21º título portista e releva também a invasão de campo.

No Reino Unido, a Reuters em versão britânica dá destaque sobretudo a Co Adriaanse. «O antigo treinador do AZ Alkmaar foi criticado por dispensar Jorge Costa e Nuno Valente e pelas suas opções técnicas, mas na semana passada mostrou a sua dedicação ao clube ao orientar do banco a equipa na vitória frente à U. Leiria apesar de ter sofrido duas duras perdas familiares».

No Brasil, o Pele.net fala também da invasão de campo, mas destaca sobretudo o carácter profundamente brasileiro dos mais recentes campeões nacionais. «O Porto é uma das equipes mais brasileiras da Europa, com a presença do goleiro Hélton, do central Pepe, dos meias Anderson, Ibson e Diego, além do atacante Adriano», diz o site. O Lancenet diz que o F.C. Porto conquistou o título com duas jornadas de antecedência e fez referência também aos jogadores com sotaque. «O golo do título teve marca brasileira. Ibson, ex-Flamengo, sofreu penalty. Adriano Louzada, que jogou pelo Cruzeiro, cobrou e abriu o placar aos três minutos do segundo tempo», escreveu.

Na Suíça o Neue Zurcher Zeitung escreve que o F.C. Porto é campeão português. Na Holanda todos os principais sites falam do triunfo de Co Adriaanse, destacando ainda o ano complicado que o treinador chegou a viver no Dragão. Na Argentina, o Clarin diz que «o F.C. Porto de Lucho González e Lisandro López consagrou-se campeón da Liga portuguesa», em França o L'Equipe e o Sportever, na Bélgica o Het Laatste Nieuws e na Austrália a Fox Sports referem o 21º título da equipa. Nos Estados Unidos o Sportsillustrated fala até do show do speaker do estádio 25 de Abril para tentar recolocar a ordem após a invasão de campo. Na Irlanda o Irish Sun escreve em título que «Porto Vintage segura o título com triunfo» e por fim na Suécia o Corren.se diz que o F.C. Porto «é o maior de Portugal».

quarta-feira, abril 12, 2006

Citação do Mês 03.06

Onde vai a esperança quando nos deixa? Vai cavar a nossa sepultura.
Carmen Sylva* (1843-1916)

Nunca devemos perder a esperança, por pior que a vida nos corra. Nos maus momentos só nos podemos agarrar a ela, só ela nos pode fazer querer continuar a viver, só ela nos pode dar força para lutar contra as adversidades.

Quando naufragamos no perigoso Mar da Vida, a esperança pode não ser a terra que tanto desejamos pisar, mas é seguramente uma canoa, que nos pode levar até lá. Essa canoa pode até nem nos levar para casa, mas sim para outro sitio, outra terra melhor do que aquela em que estávamos. O importante é acreditar que isso é possível.

Quando perdemos a esperança ficamos completamente á deriva. E o que é que acontece a um naufrago sem qualquer apoio para chegar novamente a terra? Morre. Nunca podemos perder a canoa, pois sem ela não somos nada. Até que chegará um dia em que nos sentiremos seguros, confortáveis, importantes no sítio onde estamos. Nesse dia deixaremos de precisar dela. Até lá temos que nos agarrar à nossa esperança com todas as forças que temos.

Não deixemos fugir a esperança. Não a deixemos cavar a nossa sepultura.

Poema da Purificação (de Carlos Drummond de Andrade)


Depois de tantos combates
o anjo bom matou o anjo mau

e jogou seu corpo no rio.

As águas ficaram tintas
de um sangue que não descorava
e os peixes todos morreram.

Mas uma luz que ninguém soube
dizer de onde tinha vindo
apareceu para clarear o mundo,
e outro anjo pensou a ferida
do anjo batalhador.

post dedicado à Rapariga dos Cabelos D'Oiro
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*pseudónimo da princesa romena Elisabeth Pauline Ottilie Luise zu Wied
P.S: Porquê é que só consigo escrever a Citação do Mês quando tenho alguém a quem a dedicar?

segunda-feira, abril 10, 2006

Votações 9

Qual a melhor coisa de ir para Lloret?

42%(5)____Estar com os amigos
33%(4)____Não ter testes (nem a Bethi!)
17%(2)____Estar longe de Portugal
8%(1)_____Estar longe dos pais
0%(0)_____Sair todas as noites

VOTEM na melhor discoteca de Lloret de Mar

A Semana Mais Louca do Planeta

Devido ao cansaço provocado por duas directas consecutivas apenas hoje escrevo este post sobre a viagem de finalistas.

Vou apenas falar dos bons momentos, pois apenas esses vale a pena recordar. Os maus dificilmente serão esquecidos, mas não irão ser imortalizados neste espaço.


Houve frases e expressões inesqueciveis :Tou todo fodido!; Ta foder!; Pó caralho!; Sou/és uma máquina!; Taco de boxe; Extinteiro, Eu tou sóbria, vocês é q tão todos bêbados, etc

Houve momentos inesqueciveis, como os do PortAventura, o barman da Jeni, o porteiro da Tropics a atirar-se á Guida, os marroquinos do quéfrô, o Pedro Lopes a engatar uma gaja de três metros e meio, etc...

Houve pessoas inesqueciveis, como o André de Santarém (que queria um fogão para acender o cigarro), o Miguel, o Sebas, a Alessandra dos Enormes Seios!, mas mais inesquecivel que todos estes é o Tiago . Tanázio . Cesário . Natércio . Namércio . 609 . Constâncio . Anastácio, o nosso pseudo-coordenador.

Houve bebedeiras inesqueciveis, como a Tânia que foi parar ao hospital, a Marisa que achava que todos os outros é que estavam bebados, o Pedro Lopes que se andou a atirar a gajos, o Furas que andou bêbado da primeira à última noite, etc

Houve jogos de cartas inesqueciveis, momeadamente a bela da sueca italiana, mas acima de todos o Jogo do Ás.

Resumindo...
Esta viagem deu para conhecer melhor muita gente. Tive surpresas positivas, surpressas negativas, confirmei a minha opinião sobre muitas pessoas, quer positiva quer negativamente.
Se me perguntassem se repetia eu respondia sim, mas com algumas mudanças.